O ex-primeiro-ministro foi indiciado por supostamente revelar segredos oficiais após sua destituição do cargo em 2022.

O julgamento na prisão do ex-primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, foi declarado ilegal por um tribunal, disse seu advogado.

Na terça-feira, o advogado Naeem Panjutha postou nas redes sociais que um tribunal em Islamabad decidiu contra o julgamento na prisão de Khan, indiciado no mês passado sob a acusação de revelar segredos de Estado depois de ter sido deposto do cargo em 2022.

“O Tribunal Superior de Islamabad declarou ilegal a notificação para julgamento na prisão”, disse Panjutha em uma postagem no X.

O impacto dessa declaração sobre o julgamento de Khan ainda não está claro, mas espera-se que seja esclarecido por uma ordem judicial.

O julgamento contra Khan, acusado de divulgar um telegrama diplomático confidencial, tornou-se um ponto crítico na política paquistanesa, onde o antigo líder continua popular e caracterizou as acusações contra ele como um esforço de interesses poderosos para mantê-lo fora do cargo.

A ex-estrela do críquete de 70 anos foi expulsa do cargo por um voto de desconfiança no parlamento em abril de 2022, um esforço que Khan acusou de ter sido pressionado pelos Estados Unidos.

As relações entre Washington e Khan tornaram-se tensas por questões como a guerra na Ucrânia, mas os EUA negaram qualquer envolvimento na sua destituição do cargo.

Em outubro, Khan foi indiciado por acusações de segurança que o acusavam de vazar um telegrama diplomático entre Washington e Islamabad que, segundo Khan, oferece prova de conluio contra ele.

Desde a sua destituição no ano passado, Khan enfrentou uma série de desafios legais, com as acusações contra ele variando de desacato ao tribunal a “terrorismo” e blasfêmia.

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